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A vida moderna traz muitas
facilidades ao cotidiano, mas com elas, surgem também alguns problemas, tanto
no âmbito social, quanto no pessoal e até impactos na saúde.
O caos urbano é um bom exemplo
disso. Existem diversas opções de meios de transporte com custo acessível,
rotas pavimentadas, apps que nos
indicam o caminho, etc. Mas também há engarrafamentos, acidentes, poluição
proveniente de alguns tipos de veículos.
Os países mais desenvolvidos vêm,
há bastante tempo, apostando em uma solução para muitos desses problemas: a
bicicleta.
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O meio ambiente tem sido a grande
preocupação. Se cada indivíduo conseguir diminuir a sua emissão de agentes
poluentes, já estará fazendo a sua parte, essa é a ideia.
Outra grande vantagem do uso da
‘magrela’, é diminuir os congestionamentos, otimizando o trânsito. Mais bikes
nas ruas= menos carros= menos poluição= menos engarrafamentos. De acordo com
essa lógica, ainda vêm como brinde, mais rapidez e segurança no deslocamento.
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O fator econômico também pode ser
determinante na escolha pelo ciclismo. Um carro, por exemplo, gera despesas com
impostos, manutenção e combustível. Considerando que a manutenção de uma
bicicleta é bem barata, não dá pra comparar a relação entre os custos.
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Além disso, os ganhos com saúde e
qualidade de vida são incalculáveis. Só por ser uma forma de largar o
sedentarismo e praticar uma excelente atividade física, já seria o suficiente.
Mas o pacote vem com menos estresse, melhora do humor, maior produtividade no
trabalho, sensação de liberdade e desafio constante.
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Mas então o que é necessário para
mudar de vez os nossos hábitos e adotar a prática??
É preciso conscientização, mas
não só isso. No Brasil, não existe muito incentivo ao uso de bicicletas como
principal meio de transporte. Em muitos lugares, as ruas não são preparadas
para esse tipo de tráfego e quando há ciclovias, nem sempre são como deveriam. Sem
falar na escassez de bicicletários.
A primeira ciclovia do mundo foi
inaugurada em 1862, em Paris, mas só chegou ao nosso país mais de cem anos
depois, em 1977, no município de Campo Bom-RS. Isso mostra que, enquanto não é
uma prioridade por aqui, nos países europeus, a realidade é bem diferente.
Amsterdã é considerada a capital mundial da bicicleta e tem até uma ciclovia
que gera energia para a cidade.
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Investir em políticas de
incentivo ao transporte ciclístico pode trazer um bom retorno socioeconômico e
urbano para um país ou cidade, pelos tantos motivos já mencionados, mas, por
enquanto, por aqui, é o capitalismo quem dita as regras.
Um grande abraço e
até a próxima!